
Não quero que ames o sonho de mim
Quero que a minha língua te morda
Todos os sentidos
Quero que a minha boca te apanhe
Num qualquer astro
Numa órbita saída de um filme
Num sapato vermelho
Com tacão até ao espaço
Não quero que ames. de mim.
Só o pouco que sei ser
Ou a madrugada. Que nos matou.
Ou o vento que não sabe nada
Feito deserto. Curvado. a meus pés.
E não é nada que quero. neste momento.
Deitada sobre o que resta
desta minha incapacidade
do meu estado animal. Controlado.
desajeitado. Adormecido.
Repetindo-me sem me escutar
Não quero que nada seja
Como parece
Como fazemos por ser
Quero. sim. que esta paz nos abrace
E os meus pés deixem de doer
Que a minha boca se solte
E nunca mais volte para mim.
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Quero que a minha língua te morda
Todos os sentidos
Quero que a minha boca te apanhe
Num qualquer astro
Numa órbita saída de um filme
Num sapato vermelho
Com tacão até ao espaço
Não quero que ames. de mim.
Só o pouco que sei ser
Ou a madrugada. Que nos matou.
Ou o vento que não sabe nada
Feito deserto. Curvado. a meus pés.
E não é nada que quero. neste momento.
Deitada sobre o que resta
desta minha incapacidade
do meu estado animal. Controlado.
desajeitado. Adormecido.
Repetindo-me sem me escutar
Não quero que nada seja
Como parece
Como fazemos por ser
Quero. sim. que esta paz nos abrace
E os meus pés deixem de doer
Que a minha boca se solte
E nunca mais volte para mim.
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so early and yet. late again