quarta-feira, abril 25, 2007

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i'm the kind of bitch that u wanna get with - Peaches



"
no soy dueña de nada
mucho menos podería serlo de alguien.
No debrías temer
cuando estrangulo tu sexo,
no pienso darte hijos ni anillos ni promesas.


Toda la tierra que tengo la llevo en los zapatos.
Mi casa es este cuerpo que parece una mujer,
no necesito más paredes y adentro tengo
mucho espacio:
ese desierto negro que tanto te assusta. "


.miriam reyes, in bela adormecida






se ao menos tudo fosse

igual a ti
transparente.

domingo, abril 22, 2007

tão tão


estou tão cansada!

domingo, abril 15, 2007

.(schhh)








tenho pena de estar assim
parada no tempo á espera
de uma luz que até podia chegar
da janela.
Mal aguento as dores nos pés
antes o meu coração! que já está habituado
e sabe fazer mais coisas
para se aliviar
para se deixar. de ser tudo isto
e saber dormir. mesmo que mais tarde que o normal
ou fora de horas. em dias distantes
Não me importo já.
só me preocupam os meus pés
e esta dor. que me aperta contra o colchão
e me faz sentir tão vazia


(ok, I must be drunk. Pffffft)

terça-feira, abril 10, 2007

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trago a sombra da palavra morta. em mim
o cheiro da terra molhada
e o medo. o medo. de sentir tudo isto outra vez
de não ter o que dizer e ser tão pouco
o ruído cá dentro
reunir-me numa estrofe
e ficar-me por aí. parada
deixada ao acaso no rebordo de um copo
flutuando de olhos abertos
como se tratasse da minha sede. insatisfeita
já esquecida de ti
desses olhos tristes, rasgados
por um silêncio que conheço tão bem
por um beijo que tarda em chegar
feito refém no meu peito
na sombra
apoiada nos meus joelhos
cansada desta noite. e de todas as outras
que estão para vir

sábado, abril 07, 2007

. (schhh... é só mais um ponto)




deixa-me triste ver-me assim
de olhos cravados no além
a espera de uma qualquer resposta minha
que me autorize a dormir.
não me apetece mesmo nada
não tenho vontade. nenhuma
de me ver pregada á parede sem poder
balançar. sem embalo
uma parede já farta de me ver assim.
Estou a ouvir a tua musica
não sei a quem a dedicaste
mas eu prefiro pensar que foi para mim
e também não sei o que é que isso quer dizer
por enquanto basta. e quando precisar de um bocadinho mais
de ti. eu mando recado
escolho um telegrama cantado. ou uma nota
em rodapé.nas tiras dos meus sapatos
ás voltinhas nos meus pés.
Indo comigo para todo o lado

mas
por enquanto vou só acender este cigarro

e ouvir a musica mais uma vez

quarta-feira, abril 04, 2007

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eu tenho a ideia. de te olhar
e saber ler das tuas mãos
o quanto me sabem bem estas horas
em que nos encontro. sentados
como se o sol viesse de lá
aprender como fazes. nesse jeito incerto
o meu peito girar sobre mim
e não o reflexo num espelho
ou uma imagem de revista. quase perfeita
um espasmo de uma qualquer manhã.
tenho a ideia de tocar
todas as formas da tua boca
um rasgo de lábios. o teu sorriso
que encosto a mim de olhos fechados


tenho a ideia de ter. aqui tanta coisa escrita
tantos dizeres de mim
que me reparto. fico espalhada
ao comprido destes desabafos
e se algum dia eu tentar entender. tudo o que digo
estarei ainda mais louca
e talvez comece a ter
algum sentido



mas não sei se é mesmo essa a minha ideia

segunda-feira, abril 02, 2007

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já não sei dormir sem ti
não te digo boa noite e eu não sei
dizer nada mais
perco-me nestes retalhos de pano
que me fazem de lençol
e nas noites frias que passamos
a imaginar
ou a perder a lembrança
de ter-te aqui ao pé de mim
ver-te sair. sem som.
sem sombra que te acompanhe

farto-me depressa. e volto a recuar
não me permito mais que isto
nem te permito
tudo aquilo que não sei compreender
estou cansada
queria poder repousar no teu ombro
mas dormes sempre mais. tanto.
que tenho medo. que ao acordares
também me esqueças