segunda-feira, maio 07, 2007

,




já sinto a dor nas minhas veias

de mansinho. apertando-me o peito

como num grito de agonia

que não se consegue calar

sinto os sapatos apertados

e uma ânsia de correr

descalça. pela areia.

prender a boca entre os dentes

e deixar-me levar pelo mar


estou deitada. mas podia estar de pé.

não me venço neste vazio.

sinto as gotas de sal

esquecidas numa almofada

e a saudade

que se afoga nos meus olhos



Perdi a noção do tempo

4 Comments:

Blogger Paulo Raposo said...

sobretudo preocupa.me esse império das vírgulas que se avizinha. insensatos pêsames pelos pontos perdidos...
quem sabe um novo abcedário impõe.se!
quero ver.
ou apenas ler.
beijo sem pontuação alguma

11:26 da tarde  
Blogger Obscuridade Translúcida said...

Poema muito bom, gostaria de ler mais...
não pares nunca...
Tens de ir ao meu recanto
obscuridadetranslucida.blospot.com

2:13 da tarde  
Blogger Diogo Vaz Pinto said...

vem escrever no melhor amigo

www.omelhoramigo.blogspot.com

12:25 da manhã  
Blogger Black Rider said...

acabou?

bj

11:32 da tarde  

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