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já sinto a dor nas minhas veias
de mansinho. apertando-me o peito
como num grito de agonia
que não se consegue calar
sinto os sapatos apertados
e uma ânsia de correr
descalça. pela areia.
prender a boca entre os dentes
e deixar-me levar pelo mar
estou deitada. mas podia estar de pé.
não me venço neste vazio.
sinto as gotas de sal
esquecidas numa almofada
e a saudade
que se afoga nos meus olhos
Perdi a noção do tempo
4 Comments:
sobretudo preocupa.me esse império das vírgulas que se avizinha. insensatos pêsames pelos pontos perdidos...
quem sabe um novo abcedário impõe.se!
quero ver.
ou apenas ler.
beijo sem pontuação alguma
Poema muito bom, gostaria de ler mais...
não pares nunca...
Tens de ir ao meu recanto
obscuridadetranslucida.blospot.com
vem escrever no melhor amigo
www.omelhoramigo.blogspot.com
acabou?
bj
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