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já não sei dormir sem ti
não te digo boa noite e eu não sei
dizer nada mais
perco-me nestes retalhos de pano
que me fazem de lençol
e nas noites frias que passamos
a imaginar
ou a perder a lembrança
de ter-te aqui ao pé de mim
ver-te sair. sem som.
sem sombra que te acompanhe
farto-me depressa. e volto a recuar
não me permito mais que isto
nem te permito
tudo aquilo que não sei compreender
estou cansada
queria poder repousar no teu ombro
mas dormes sempre mais. tanto.
que tenho medo. que ao acordares
também me esqueças
não te digo boa noite e eu não sei
dizer nada mais
perco-me nestes retalhos de pano
que me fazem de lençol
e nas noites frias que passamos
a imaginar
ou a perder a lembrança
de ter-te aqui ao pé de mim
ver-te sair. sem som.
sem sombra que te acompanhe
farto-me depressa. e volto a recuar
não me permito mais que isto
nem te permito
tudo aquilo que não sei compreender
estou cansada
queria poder repousar no teu ombro
mas dormes sempre mais. tanto.
que tenho medo. que ao acordares
também me esqueças
1 Comments:
Talvez melhor fosse que dormisses... Ancorada na incerteza de um qualquer sonho púrpura, mas de olhos fechados, acicatados... Talvez o perdão não te baste, talvez nada te baste para além desse infinito que se esconde, algures, em ti!
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