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trago a sombra da palavra morta. em mim
o cheiro da terra molhada
e o medo. o medo. de sentir tudo isto outra vez
de não ter o que dizer e ser tão pouco
o ruído cá dentro
reunir-me numa estrofe
e ficar-me por aí. parada
deixada ao acaso no rebordo de um copo
flutuando de olhos abertos
como se tratasse da minha sede. insatisfeita
já esquecida de ti
desses olhos tristes, rasgados
por um silêncio que conheço tão bem
por um beijo que tarda em chegar
feito refém no meu peito
na sombra
apoiada nos meus joelhos
cansada desta noite. e de todas as outras
que estão para vir
o cheiro da terra molhada
e o medo. o medo. de sentir tudo isto outra vez
de não ter o que dizer e ser tão pouco
o ruído cá dentro
reunir-me numa estrofe
e ficar-me por aí. parada
deixada ao acaso no rebordo de um copo
flutuando de olhos abertos
como se tratasse da minha sede. insatisfeita
já esquecida de ti
desses olhos tristes, rasgados
por um silêncio que conheço tão bem
por um beijo que tarda em chegar
feito refém no meu peito
na sombra
apoiada nos meus joelhos
cansada desta noite. e de todas as outras
que estão para vir
1 Comments:
Detenho-me perante os dias negros e as noites claras... Sujeito-me a cada raio de luz, a cada humor dos que tenho dentro de mim! E, no entanto, o que consegui? Nada, para além deste conforto absurdo, nada...
Ainda se tudo fosse silêncio,
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