quinta-feira, dezembro 29, 2005


Iogurte e um quase sono
Que me vem daqui
Sei eu lá de onde
E não me quer deixar dormir
Uma outra musica esquecida num documento
Da minha vida
Forçada
Como esta sede de respirar. Mais alto.
De vomitar todas as cores do mundo
De te abraçar.
O sobe e desce do teu peito
Num sono pesado. Num desmaio cruel.
Na minha incapacidade de quê
Uma outra vez que se repete
Uma frase original. Ou tão parecida.
Uma palavra que já foi dita
E os meus dedos que fogem
Do meu pensamento
Ou disto. Que podia ser tanto.
Mas que se esconde atrás de mim
Com medo
É que...
já nem os meus olhos sabem reconhecer.