quinta-feira, dezembro 15, 2005

MirrorSession's

Já não sei se é mesmo isto que quero fazer
Tenho o corpo perfumado
Um cheiro bom, doce, como aquele que imagino
Para ti.
Estou deitada depois da morte. Que nos abraçou.
E faço reviver tudo isto.
Tenho medo de te escrever. Tenho medo.
Que penses. Que é para ti. Isto.
Que eu vomito lentamente. Enquanto os meus olhos me enganam.
Um cheiro doce. Que me pede para dormir.
E sonhar. Com um sorriso meu.
Eu que já fui tão formosa. E que agora. Me perco.
Sozinha. Que já não acredito em nada e me perco.
Sozinha.
E cujo rosto se resignou ao que não sabe.
Porque não sei de nada.
E ninguém sabe de mim.
Porque sei que vivo e triunfo
No meu peito.
Eu e ele. Feitos para mim. Para que eu saiba sempre.
Sozinha. Onde me hei-de encontrar.
E agora falava alto para ti.
Do alto da minha alma. Que me cresce.
Falava de todos os suspiros do mundo
E que não são suficientes
Para que tu te percas também.
As palavras pedem-me mais
Eu fraquejo.E no entanto
Amo-te mais que perdidamente!
E tenho medo
De te dizer. E que penses que é para ti.
Tudo isto.

Vou acender um cigarro.
E mais um ponto final que me deixa a pairar por aqui

1 Comments:

Blogger Cabisbaixo said...

... e viver nessa imensidãa, feita desse fumo e dessa chama de cigarro. E o tempo desfia-se e eu nunca o agarro...

Beijos

11:23 da tarde  

Enviar um comentário

<< Home