segunda-feira, fevereiro 27, 2006


Amo-te. Quando te deito
e te finto
E passeio os meus olhos pela tua boca
A distância do teu lábio...
Que eu vou trincando com o meu desejo
Amo-te. Por tudo o que te quero
Amar.
Navegar na suavidade do teu ombro
A curva do teu pescoço onde me encosto
E me deixo deslizar. Tonta. Sempre tanto.
E mais ainda
Essa boca! que aprendo a beijar mordendo a minha
Fingindo que estás aqui
Quando te deito.E me deito.
Na curva do teu pescoço
E me deixo...
Não sei porque ainda não te esqueci
E custa-me. Tanto. Esta indiferença. A que me obrigo.
Só queria um braço teu
Um braço. Para me agarrar.E não me largar mais.
Um beijo fora de horas. Sem contexto.

Beija-me! E não digas mais nada
Deixa-me. Amar-te assim.