
Estou presa com a solidão novamente
Presa e feita refém
Escrava de um delírio
Enjaulada. No sopro do meu suspiro.
Ouço a chuva bater na janela
E cá dentro. No meu peito.
Não tenho permissão
Nem força para avançar
Juntar-me ás gotas e deslizar
Nos teus lábios. Nas tuas mãos.
Deixar-me reclusa
Numa imagem. Um cheiro.
De volta para mim
Presa. Na solidão. Novamente.
Encarcerada
Numa musica que passou
enquanto eu não estava a ouvir
Num minuto de fantasia que dita
Toda a minha sorte
Os meus dedos colados
num teclado de pó
Deixando marcas da minha ausência
1 Comments:
Bonito e triste. A chuva convida a sair. Nem que seja para chover com ela.
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